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A maioria dos professores fala apenas de Lamarck e Darwin ou relatam incoerências entre o neodarwinismo e o darwinismo

Multas vezes o Neodarwinismo não é aplicado ou mesmo quando aplicado apresenta como se tivesse ideias contrárias ao próprio Darwinismo não relatando as ideais principais que compõem a chamada Teoria Sintética da Evolução. Muitas vezes também os alunos não conseguem diferenciar o que foi mencionado por Darwin e o que  foi posteriormente compilado na Teoria Sintética, ou seja, não compreendem que o Neodarwinismo veio para explicar parte do que faltou no Darwinismo,  que são principalmente as causas das modificações (mutação e recombinação) mais a deriva genética.

 

Treinamento de professores e uso de material didático adequado pode minimizar este problema.

 

R. A. Fisher, J. B. S. Haldane e Sewall Wright

Na teoria da evolução biológica, o principal problema era reconciliar a teoria mendeliana da genética com a descrição biométrica da variação em populações reais. Essa conciliação foi conseguida por vários pesquisadores em muitos estágios, mas, nesse contexto, um artigo 1918, de R .A. Fisher, foi particularmente importante. Fisher demonstrou que todos os resultados conhecidos pelos biometristas poderiam ser derivados de princípios mendelianos.

 

 

O próximo passo era demonstrar que a seleção natural poderia operar com a genética mendeliana. O trabalho teórico foi feito principalmente e de forma independente por R. A. Fisher, J. B. S. Haldane e Sewall Wright. A síntese da teoria da seleção natural de Darwin com a teoria mendeliana da hereditariedade, feita por eles, estabeleceu-se o que é conhecido como neodarwinismo, teoria sintética da evolução ou síntese moderna. A antiga disputa entre mendelianos e darwinistas havia terminado. A teoria de Darwin agora possuía aquilo que necessitou por meio século: uma base firme em uma teoria da hereditariedade bem testada.

Elaborado por Sérgio Chumbinho na Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências da PUC-MG

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