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Cupins

Coptotermes havilandi (Holmgren , 1911). CUPIM DE SOLO

Esta espécie de cupim é encontrada tanto em matas quanto em áreas urbanas. Sua estratificação social plena, apresenta as seguintes castas: rainha, rei, soldados, operários e reprodutores alados. Suas colônias (cupinzeiros) medem de alguns poucos centímetros à vários metros, chegam a abrigar milhares de indivíduos, podendo permanecer ativas por mais de vinte (20) anos. Os operários são assexuados e extremamente vorazes com largo poder de destruição e se necessário percorrem dezenas ou centenas de metros em busca de alimento para a colônia. Os soldados, também assexuados, tem por função ordenar o trabalho dos operários e defender o cupinzeiro de seus inimigos naturais (aranhas, lacraias, escorpiões,...).

 

Os reprodutores alados, são sexuados e futuros reis e rainhas de novos cupinzeiros, os quais iniciam, quando penetram aos pares em madeiras após a revoada ao redor de pontos luminosos ou quando um casal atinge madeiras, vindo de um cupinzeiro primário através das galerias (túneis), que os operários desta espécie constróem ou cavam na busca de alimento. A rainha sofre uma fisiogastria extraordinária, que lhe permite no auge de sua maturidade sexual, ovipor mais de 10.000 ovos por dia.

 

Cabe-lhe ordenar através de hormônios a que casta os novos indivíduos pertencerão. O rei, vive na câmara real e tem por função fecundar a rainha.

 

Esta espécie de cumpim é vulgarmente chamada de cupim de solo, porem é mais correto denomina-los, conforme o substrato em que estabelecem o cupinzeiro, cupim de estrutura, cupim de alvenaria, cupim de árvores.

Infestação estrutural

Cabe esclarecer que infestação estrutural por cupins, é aquela em que estes insetos, formam seus cupinzeiros a partir de madeiras residuais da obra ou de reformas posteriores, perdida em vãos (entre lajes, rebaixos ...) ou mesmo preenchendo as células dos tijolos ou, ainda, abrangendo madeiras e entulhos de enchimento de pisos.

Com o decorrer do tempo, geralmente após três ou quatro anos do início da infestação, os operários constróem "túneis" ligando a outras madeiras (portas, rodapés, mobiliários, ...) de onde escoltados pelos soldados, retiram alimentos e material para ampliação do cupinzeiro.

Sua migração dá-se preferencialmente pelas paredes hidráulicas, paralelamente às plumadas d'água. Avançam também pelo interior de condutos telefônicos e elétricos; sendo que neste último por danificar o revestimento da fiação, representam risco de curto-circuito. Porém se necessário atravessam a alvenaria, cortam manta asfáltica e mesmo as lajes não lhe fazem obstáculo. Nesta época é que seu ataque geralmente é notado.

Com o passar do tempo, vários cupinzeiros secundários vão se estabelecendo em diversos pontos do imóvel e, se não combatidos ou combatidos inadequadamente, acarretam ônus de grande monta.

Estes insetos que datam, já como sociedade organizada, de 250 milhões de anos, há muito tempo invadiram o habitat humano. Nas cidades modernas, particularmente nos centros urbanos , a partir do final da década de 60 e início dos anos 70 a qualidade das edificações baixou muito, em função da diminuição dos custos e rapidez nas construções criando-se, então, nas edificações determinadas condições que possibilitaram a extraordinária adaptação e disseminação dessas pragas.

Infestação de solo

É aquele em que algumas espécies de cupins constroem seus cupinzeiros no subsolo.

Esta espécie forma seus cupinzeiros a partir de resto de vegetação (raízes e troncos), ou madeiras residuais da obra abandonadas no subsolo. Podendo estar localizadas diretamente abaixo da edificação ou no subsolo ao redor da mesma. Em edificações recentes podem preceder a mesma.

A dinâmica da infestação de edificação por cupinzeiros de solo é a mesma descrita em infestação estrutural , mudando apenas o sentido de progressão (de baixo para cima).

Cryptotermes brevis (Walter, 1853) - CUPIM DE MADEIRA SECA

Esta espécie não tem sido encontradas em ambientes naturais, pode-se dizer, é cosmopolita e ocorre primordialmente em madeiras industrializadas e empregadas nas edificações humanas, sendo por isso denominados, cupim de madeira seca. Sua estratificação social é incompleta, sendo a função dos operários executada pelas "ninfas"( formas jovens e indiferenciadas dos cupins).

 

Cavam criptas (salas) interligadas por canalículos no miolo da madeira, consumindo-o integralmente, sem destruir as faces da peça atacada, na qual abrem apenas pequenos orifícios para o lançamento de seus dejetos (grânulos fecais). Seus cupinzeiros são pequenos e com poucos indivíduos, mas uma peça de madeira geralmente é infestada por mais de um cupinzeiro, podendo, este número, chegar a casa das dezenas ou mesmo centenas. Seu poder de destruição é grande.

Saiba mais sobre o serviço de descupinização

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Locais atacados por cupim de madeira seca
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Fezes de Cupim de
Madeira Seca
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Tunéis de barro - CUPIM DE SOLO
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